A celebração desta noite é de grande riqueza, profundidade e beleza; a comunidade cristã não pode entregar-se ao sono numa noite como esta. Santo Agostinho a chamava "a mãe de todas as vigílias".
A celebração compreende 04 (quatro) partes:
1ª parte ~ a celebração da LUZ;
2a parte -- a vigília propriamente dita (liturgia da Palavra);
3a parte -- a liturgia batismal; e
4a parte -- a liturgia eucarística.
A. A celebração da LUZ: Bênção do Fogo e do Círio
Ao benzer o círio, o celebrante pronuncia estas palavras: "Cristo, ontem e hoje, princípio e fim, alfa e ômega (respectivamente, a primeira e a última letra do alfabeto grego), a ele o tempo e a eternidade, a glória e o poder, pelos séculos sem fim". Em seguida, aplicam-se no círio cinco grãos de incenso, em forma de cruz, lembrando as chagas de Jesus nas mãos, nos pés e no lado; depois, dá-se início à procissão com o círio pascal como símbolo de Cristo ressuscitado, LUZ DO MUNDO.
Não poderia haver símbolo mais adequado para indicar que Cristo saiu vitorioso do sepulcro.
B. Vigília, oração e Iiturgia da Palavra
As leituras Bíblicas da Vigília são uma meditação comunitária sobre o projeto amoroso de Deus, que aparece exposto nos textos Bíblicos mais significativos, desde a criação do mundo, todas as promessas e a aliança até sua realização plena na morte e ressurreição de Cristo, mediador da nova aliança.
C. A liturgia Batismal
O sinal sacramental do Batismo é a ÁGUA, criatura transparente, passível de penetração da luz. O celebrante enquanto mergulha o Círio pascal na água benze-a e consagra-a, pedindo a Deus que envie o Espírito Santo sobre ela, para torná-Ia fecunda e, assim, dessa água poderem nascer os filhos de Deus.
A assembléia é convidada a renovar as promessas do Batismo para reavivar o compromisso e começar uma vida nova.
D. liturgia Eucarística
A Eucaristia é o ponto alto da noite pascal. O encontro pessoal como Ressuscitado, na comunhão, torna-nos partícipes do triunfo sobre a morte e sobre o mal. Cristo triunfou definitivamente. E, os que compartilham de sua morte vitoriosa já se tornam novas criaturas. A páscoa de Cristo é nossa Páscoa, a Páscoa da Igreja (cf. Rm 6,9).
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