“Atende-me, Senhor, ouve o que
dizem meus adversários. Acaso pode-se retribuir o bem com o mal? Pois eles
cavaram uma cova para mim. Lembra-te de que fui à tua presença, para interceder
por eles e tentar afastar deles a tua ira.” (Jr 18, 19-20)
“Junto de vós, Senhor, me
refugio. Não seja eu confundido para sempre; por vossa justiça, livrai-me! … Pois
só vós sois minha rocha e fortaleza: haveis de me guiar e dirigir, por amor de
vosso nome. …
Em vossas mãos
entrego meu espírito; livrai-me, ó Senhor, Deus fiel…
Exultarei e me alegrarei pela
vossa compaixão, porque olhastes para minha miséria e ajudastes minha alma
angustiada. … Tende piedade de mim, Senhor, porque vivo atribulado, de tristeza
definham meus olhos, minha alma e minhas entranhas. … Tornei-me objeto de
opróbrio para todos os inimigos, ludíbrio dos vizinhos e pavor dos conhecidos.
Fogem de mim os que me vêem na rua. …
Mas eu
, Senhor,
em vós confio.
Digo: Sois vós o meu
Deus.
Meu destino está nas
vossas mãos. Livrai-me do poder de meus inimigos e perseguidores. …
Senhor, não fique eu
envergonhado, porque vos invoquei: Confundidos sejam os ímpios e, mudos,
lançados na região dos mortos. … Quão grande é, Senhor, vossa bondade, que
reservastes para os que vos temem e com que tratais aos que se refugiam em vós,
aos olhos de todos …
Bendito seja o
Senhor, que usou de maravilhosa bondade, abrigando-me em cidade fortificada. …
Animai-vos e sede
fortes de coração todos vós, que esperais no Senhor.”
(Sl 30, 2, 4, 6, 8,
10, 12, 15-16, 18, 20, 22, 25)
“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será
entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, e
o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas
no terceiro dia ressuscitará. […] Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso
servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Pois, o Filho do Homem
não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em
favor de muitos”. (Mt 20, 18-19, 26-28)
Qual a fé que temos em Deus? No
Pai, no Filho, no Espírito Santo? As provações, os tratamentos injustos, a
ingratidão, são coisas do mundo e assim existem. Tanto quanto perdoar, devemos
saber confiar em Deus, em sua Divina Misericórdia, e confiar que, se seguimos
seus preceitos, se agimos como Jesus, tudo também ocorrerá como deve ser. É
sinal de confiança realmente pedir a Deus e entregar-lhe o que não está a nosso
alcance prever ou mudar. Repito: Senhor, em vós confio, pois sois vós o meu Deus!
Paz e Bem!
(2ª semana
da Quaresma de 2015, quarta-feira)
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