Franciscanos Seculares em Natal

Estruturada a partir de Fraternidades Locais, a Ordem Franciscana Secular compõe-se de pessoas que, assumindo sua condição de batizados, propõem-se a, no estado secular, seguir o Evangelho conforme o exemplo de São Francisco, observando a Regra e Vida da OFS. A Fraternidade São Francisco de Assis integra a Família Franciscana do Brasil e fica na Cidade Alta (Centro), em Natal-RN. Foi a primeira da cidade.

Levar o Evangelho à Vida

"Hoje que a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma de pregação que nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um missionário quando visita um lar. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho." (Evangelii Gaudium, n. 127)

Oração de São Francisco


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Do Evangelho à vida: ao que possui, ainda mais será dado

Essa afirmação consagra a idéia da fonte de água que não cessa para o justo. Na plenitude da vida e do tempo, em Deus, a completude é perfeita e a alegria não cessa nem tem início. A alma sente-se envolvida por um estado de graça.

Cristo compara tal situação a um rei que, ainda que alguns não o desejem, retorna e cobra o resultado da ação de seus administradores (Lc 19:11-28).

Àquele que receoso de se encontrar com Deus, nada fez, tudo foi retirado. A parábola utilizada por Jesus atende à idéia do público do mundo ao qual se dirigiu. Um rei severo que cobra riqueza de seus vassalos.

Mas Deus é amor.

Deus não tira de quem não tem. Mas Deus espera resultados, ele quer a construção do Reino dos Céus (apenas o bem não será destruído).

Se eventualmente, alguém não teve fé e esperança para agir, ou seja, não confiou na possibilidade de ele mesmo construir boas obras e teve esperança em encontrar de novo o Rei, nada fez além de guardar o que o próprio Deus lhe deu.

Deus nos deu a vida, mas precisamos agir para que apenas não a devolvamos.

“Quem semeia com mesquinhez, com mesquinhez de colher” (2Cor 9:6), adverte São Paulo, o qual também lembra que, junto com a tentação, as atrações do mundo, Deus dará “meios de sair dela e a força para suportá-la” (1 Cor 10:13).

Portanto, devemos ter a ousadia de semear, de plantar, confiantes na ação divina, pois seremos apenas instrumento daquela próxima grandiosidade de Deus.

Pois, acima de tudo, Deus veio para salvar, como mostrou na sua compaixão para com Zaqueu (Lc 19:10). E se o Reino está sempre próximo de nós, resta-nos atentar para o que escreveu São João a mando de Deus: “Acorda! Reaviva o que te resta, e que estava para se apagar!” (Ap 3:2) De nada nos adianta a fama de agir, de estar vivo, se nada fazemos.

Para o Senhor, para essa contemplação do divino, toda a honra e toda a glória, porque “Senhor, o mundo inteiro, diante de ti, é como um grão de areia na balança” (Sb 11:22). Deixemos agir em nós a bondade divina (a unidade na videira) e “não deixeis tão facilmente transtornar a vossa cabeça” (2Ts 2:2). Mantenhamos a fé caminhando nos passos de Cristo.

"Irmãos recomecemos, pois até agora pouco ou nada fizemos"

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