Essa semana lembramos São Tomé! Se Cristo se entrega por nós, ainda que pecadores, o seu convite é tudo que gostaríamos de ouvir: toca-me! Sinta-me! E ainda que não saibamos para onde ir, Ele nos diz: "Eu Sou o Caminho". Tudo isso, Cristo disse a Tomé, que conclui: "meu Senhor e meu Deus". Mas, para Cristo-vida, o apóstolo disse: morramos por Ele! E, como disse São Paulo, assim viveremos.
Tomé é o ser humano em sua dúvida. Mas é sua fé racionalizada que dá espaço para a manifestação de Deus. Cristo vem ao seu encontro, repreende-o e, ao dizer das felicidade de quem crê sem ver, chama a atenção para o fato de que estar com Ele deve ser sinal de serviço e adoração, não de privilégio ou poder mundano: felizes pois que não estão comigo humanamente, mas acreditam! E acreditar é agir como Jesus.
Esse será feliz. Esse que não depende de ver. Ainda que apenas após as dúvidas, os sofrimentos, por Seu Amor, tenha sentido a grandiosidade de um Deus que se fez homem e veio resgatá-lo.
A oração deve ser parceira constante. Sem ela, vamos nos afundar na dúvida, na dificuldade em crer. E Maria, cuja veneração agrada tanto ao seu Filho, é quem docemente nos espera na cruz, concebida que foi para trazer o Salvador. Ela nos mostra o caminho.
E assim aprendemos que o sofrimento não apenas não é decidido por nós, nem como o esperamos. O mal nos prende a coisas mundanas e nos gera medo de perdê-las para Deus. O Filho do Homem não tem onde encostar a cabeça, mas qual o Pai que não dá coisas boas a seu Filho, qual o lírio que não é bem vestido? Qual a mãe que não adorna com carinho os presentes e ofertas que um filho dá a seu Pai?
Haverá a cruz de nossa missão, a morte para o mundo, não sofrimento, mas glória de Deus.
Por isso, uma adoração cada vez mais inteira a Deus é fundamental para o encontrarmos nas pequenas coisas da vida.
Devemos aceitar Cristo a se oferecer e anos dar a mão. A mostrar o caminho nos pequenos detalhes, coincidências.
E, sobretudo, quando formos incrédulos com o que não está de acordo com o quer poderíamos esperar, saber que Cristo vem para os doentes, pós pecadores. Quando temermos pelo que é do mundo e, em verdade nem mais nos interessa, seguramos em sua mão, por nossa pouca fé.
Aceitar essa misericórdia divina é um grande e difícil passo. Culpar-se é mais fácil.
Mas Deus não nos quer sob o domínio do erro! A esses Ele diz, "afasta-te de Mim". Mas podemos lembrar o que Ele diz à pecadora perseguida pela multidão com pedras: Eu te mostro o meu Amor e compreensão, agora "vá e não peques mais"! Vá e não peques mais!
E, Maria, como fazer isso? "Faça o que Ele diz"! Estejamos sempre no caminho, sem fugir para os barrancos traiçoeiros. A todo instante, examinemos nossas ações.
Não pensemos em metas desnecessárias, em consequências divinas. Apenas tomemos a cruz em cada momento, façamos o que Jesus faria.
A Pedro, ao jovem rico, a discípulos, a todos, o Cristo diz e repete: "segue-me". "Quanto a você, siga-me"!
E os medos? E os que temos de enterrar, e o que pode ficar para trás?! "NADA te perturbe"! Deus não passa.
Paz e Bem!
Deus Está Conosco! Na Liturgia De Hoje (Xiii Semana, Sábado, Par), Enxergamos O Conflito Entre O Sacrifício (Discípulos De João), Ainda Que Piedoso, Ea Experiência De Ter A Vida Em Abundância. Preciso Me Lembrar Que Deus Quer O Coração E O Sacrifício Como ORAÇÃO! Que Eu Saiba Estar Com O Filho Nos Momentos De Alegria E Não Fugir Dele, Mesmo Sem Perceber, Numa Dor Que Eu Imagino Desejada. Amém, Paz E Bem!
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