Fruto de longos debates teológicos entre os doutores da Igreja, o papa Pio IX enfim estabeleceu o dogma da Imaculada Concepção de Maria Santíssima, após numerosos pedidos dos fiéis leigos e religiosos.
Ela é a virgem concebida sem pecado, como na medalha apresentada a Santa Caratina Labouré (1830). Assim ela disse em Lourdes a Santa Bernadete Soubirous: "Eu sou a Imaculada Conceição" (1858).
Ela é a mulher que no Gênesis está contraposta à serpente e que no Apocalipse (cap. 12) novamente se levanta contra ela (João Paulo II, mulieris dignitatem, n. 30).
Por seu sim abrem-se as portas da salvação para o mundo. Pelo ato humano de despretensiosa obedência a Deus, Cristo entra em nossas vidas.
Cheia de graça, ela desposa o Espírito Santo e, completando o milagre da Encarnação, é-nos demonstração de como devemos agir no mundo.
Para receber seu Filho, o Pai fê-la livre de toda nódoa, de todo pecado, de tudo que afasta de Deus. Seu ventre imaculado recebeu o próprio Deus, que veio a nós. Lembrança que comemoramos no Natal.
A Deus, nada é impossível.
Maria é o envoltório no qual reluz a glória de Deus. Ela representa o nosso sim ao projeto divino.
Tudo pode ser mudado.
Paz e Bem!
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