“Meu filho, não recuse ajudar o pobre, e não seja insensível ao olhar dos necessitados. Não faça sofrer aquele que tem fome […]. Não desvie o olhar daquele que pede alguma coisa para você […] Desse modo, você será como um filho do Altíssimo”(Eclo 4:1-2a, 5, 10b)
Oferecer a outra face sempre foi algo difícil. É conseqüência direta do fazer o bem sem olhar a quem. Jesus nos lembra que até os que não o aceitam fazem o bem a quem os ama (Mt 5:43-48). Dar a outra face a quem nos bate parece então um lado mais difícil dessa exigência do amor. Mas não deve ser mal interpretado.
A imagem da violência física deixa em alguns a noção de passividade. Mas não é isso que quer o Evangelho. O chamado de Cristo é para uma postura ativa diante da vida. Uma postura que aceite o outro e produza essa aceitação.
E deixar-se bater, simplesmente, é esquecer que devemos amar o outro como a nós mesmos. Ou seja, devemos também amar a nós. Deixar-se agredir levianamente é atentar contra o presente da vida que Deus nos deu. Portanto, a passividade diante das agressões é atentar contra os mandamentos. Seja uma agressão física, moral ou social.
Devemos acolher aquele que está no caminho errado. Ter caridade para com ele. Direcioná-lo para o caminho de Deus. E passar a confiar no irmão recuperado. E aí, então, confiar naquele que achamos que era capaz de nos bater. Oferecer a outra face. "Se alguém lhe dá um tapa na face direita, ofereça também a esquerda!" (Mt 5:39).
Mas não para ser agredida previsivelmente. Não oferecer para que o outro sinta prazer em persistir no erro.
Oferecer a outra face sempre foi algo difícil. É conseqüência direta do fazer o bem sem olhar a quem. Jesus nos lembra que até os que não o aceitam fazem o bem a quem os ama (Mt 5:43-48). Dar a outra face a quem nos bate parece então um lado mais difícil dessa exigência do amor. Mas não deve ser mal interpretado.
A imagem da violência física deixa em alguns a noção de passividade. Mas não é isso que quer o Evangelho. O chamado de Cristo é para uma postura ativa diante da vida. Uma postura que aceite o outro e produza essa aceitação.
E deixar-se bater, simplesmente, é esquecer que devemos amar o outro como a nós mesmos. Ou seja, devemos também amar a nós. Deixar-se agredir levianamente é atentar contra o presente da vida que Deus nos deu. Portanto, a passividade diante das agressões é atentar contra os mandamentos. Seja uma agressão física, moral ou social.
Devemos acolher aquele que está no caminho errado. Ter caridade para com ele. Direcioná-lo para o caminho de Deus. E passar a confiar no irmão recuperado. E aí, então, confiar naquele que achamos que era capaz de nos bater. Oferecer a outra face. "Se alguém lhe dá um tapa na face direita, ofereça também a esquerda!" (Mt 5:39).
Mas não para ser agredida previsivelmente. Não oferecer para que o outro sinta prazer em persistir no erro.
Sabemos, contudo, que maior é o plano de Deus. E se assim o Espírito mostrar que o gesto de humildade é forma de conversão daquele que erra, mansamente mostrar-se ao serviço do outro. Assim Cristo suportou por nós seu sofrimento. Assim Francisco não se negava a bater várias vezes na mesma porta.
O importante é trazer para o convívio fraterno e depositar confiança naquele que um dia nos fez mal. Mas para isso devemos antes desempenhar nosso papel de irmãos, deixando de lado os preconceitos, e tornar o outro pessoa a serviço de Deus, independentemente de sua crença.
Esse sentimento é contrário à vingança, e em prol da paciência e da humildade – de não querer se mostrar melhor.
Ainda próximo da Festa de Santo Antônio, são precisas as palavras desse grande pregador:
“[Os pobres de espírito] não se defendem com as unhas da vingança, mas com as asas da humildade e da paciência… Na unidade da Igreja, assembléia dos fiéis, voam em direção às coisas celestes. Seu canto é um lamento; sua melodia são as lágrimas e os suspiros. Fecundados pela boa vontade, dão à luz e cultivam com diligência aqueles preciosos gêmeos que se chamam amor a Deus e amor ao ‘próximo’” (Sermões II, 138, in: SCAPIN, Frei Pedro. Mensagens de Santo Antônio para o homem de hoje. Coord. Fr João Mamede Filho. São Paulo: o mensageiro de Santo Antônio, 1997. p. 63)
Santo Antônio, rogai por nós!
O importante é trazer para o convívio fraterno e depositar confiança naquele que um dia nos fez mal. Mas para isso devemos antes desempenhar nosso papel de irmãos, deixando de lado os preconceitos, e tornar o outro pessoa a serviço de Deus, independentemente de sua crença.
Esse sentimento é contrário à vingança, e em prol da paciência e da humildade – de não querer se mostrar melhor.
Ainda próximo da Festa de Santo Antônio, são precisas as palavras desse grande pregador:
“[Os pobres de espírito] não se defendem com as unhas da vingança, mas com as asas da humildade e da paciência… Na unidade da Igreja, assembléia dos fiéis, voam em direção às coisas celestes. Seu canto é um lamento; sua melodia são as lágrimas e os suspiros. Fecundados pela boa vontade, dão à luz e cultivam com diligência aqueles preciosos gêmeos que se chamam amor a Deus e amor ao ‘próximo’” (Sermões II, 138, in: SCAPIN, Frei Pedro. Mensagens de Santo Antônio para o homem de hoje. Coord. Fr João Mamede Filho. São Paulo: o mensageiro de Santo Antônio, 1997. p. 63)
Santo Antônio, rogai por nós!
"Felizes os mansos, porque possuirão a terra" (Mt 5:5)
"Felizes os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5:8)
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