Franciscanos Seculares em Natal

Estruturada a partir de Fraternidades Locais, a Ordem Franciscana Secular compõe-se de pessoas que, assumindo sua condição de batizados, propõem-se a, no estado secular, seguir o Evangelho conforme o exemplo de São Francisco, observando a Regra e Vida da OFS. A Fraternidade São Francisco de Assis integra a Família Franciscana do Brasil e fica na Cidade Alta (Centro), em Natal-RN. Foi a primeira da cidade.

Levar o Evangelho à Vida

"Hoje que a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma de pregação que nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um missionário quando visita um lar. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho." (Evangelii Gaudium, n. 127)

Oração de São Francisco


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Festa Junina

“Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. […] ‘Ele vai chamar-se João.’”
(Lc 1:57-58; 60)

As imagens da festa junina da Ordem mostram o clima de alegria e descontração que marcam tanto o carisma franciscano. Após as orações iniciais e a reflexão sobre o artigo 2º da Regra e Vida da OFS, foram feitos os informes administrativos da Fraternidade e em seguida, realizada a tradicional confraternização junina, com lanche e quadrilha improvisada. Que Deus abençoe essa união de vida!

“O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, , mansidão e domínio de si. Contra essas coisas não existe lei.” (Gl 5:22-23)


Onde houver tristeza, meus caros, que levemos alegria!


Impulsionados pelo fervor dos santos populares no mês de junho, ouçamos João Batista, inspiremo-nos em Pedro, acompanhemos Antônio. E conosco levemos a alegria de pertencer ao corpo de Cristo.


"Estejam sempre alegres, rezem sem cessar" (1Ts 5:16-17).

Não apenas uma alegria do mundo, mas a alegria da completa felicidade em Cristo; a alegria de ser livre mediante a prática de seus mandamentos.

Para Francisco, a alegria é poder contemplar o outro com os olhos de Cristo, é poder dar vazão ao Espírito Santo. "Bem-aventurado o religioso que não sente prazer nem alegria senão nas santas palavras e obras do Senhor e por elas conduz os homens em júbilo e alegria ao amor de Deus" (Admoestações, nº 21). Bem-aventurado aquele que nada retém para si (Admoestações, nº 11).

"Fiquem sempre alegres no Senhor! Repito: fiquem alegres! Que a bondade de vocês seja notada por todos." (Fl 4:4-5)

domingo, 20 de junho de 2010

Retiro e outros avisos

A Fraternidade São Francisco de Assis convida a comunidade para um retiro nos dias 3 e 4 de julho próximos, em Macaíba, com a orientação de seu assistente espiritual, Frei Romildo, sobre "A espiritualidade franciscana secular". Detalhes na Secretaria do Convento de Santo Antônio ou com Adriana, tesoureira da Fraternidade.

Aproveito para comunicar que em breve disponibilizaremos as fotos da animadíssima festa junina da Fraternidade. Momento de pura descontração e alegria franciscanas. Um carisma que contagia e atrai cada vez mais pessoas em todo o mundo.

Comunicamos também alegremente que o TCE e a UFRN vão confiar-nos os alimentos recebidos em doação num evento acadêmico para que façamos chegar aos mais pobres filhos de Deus junto com Francisco.

sábado, 19 de junho de 2010

Frei Magnus, vivas para o novo Dom!



"Veni Creator Spiritus [...] Eu escutava aquele canto, e de novo, como durante minha ordenação sacerdotal, mas com uma clareza ainda maior, despertava dentro de mim a consciência de que o artífice da consagração é, na realidade, o Espírito Santo."

Essas são as palavras do Venerável irmão papa João Paulo II sobre sua ordenação episcopal (Levantai-vos! Vamos! São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2004. p. 34).
O chamado para suceder aos apóstolos de Cristo em sua missão pastoral é dirigido àqueles mais capacitados para as tarefas a serem desempenhadas.
Mas capacitados aos olhos de Cristo, não aos olhos humanos, que podem sempre encontrar falhas. Deus já as conhece, como também as virtudes.
Do mesmo modo, só Deus sabe exatamente a missão. Cristo nos chama conforme o nosso estado. Portanto, cabe ao escolhido manter a fé e perseverar na tarefa que lhe foi confiada.
É com esse sentido de união em torno dos desígnios do Espírito Santo que a família franciscana se alegra por poder servir ao Senhor com mais um de seus filhos na condição de Bispo da Igreja de Cristo.
E, mesmo aos olhos humanos, ninguém mais indicado: Frei Magnus Henrique Lopes, ofmCap. Ele será o bispo da nova diocese de Salgueiro, em Pernambuco.
A Fraternidade Secular São Francisco de Assis, assistida espiritualmente e sempre vinculada ao Convento de Santo Antônio, onde o novo Dom desempenhava o serviço de guardião, une-se a ele em oração para que os dons do Espírito Santo estejam cada vez mais forte em sua jornada.
Frei Magnus nunca faltou em sua missão de prestar orientação espiritual e acompanhar os nossos passos seculares. Seja registrado que foi o sacerdote oficiante quando da profissão definitiva do atual ministro da fraternidade, oportunidade na qual fez belíssima homilia.
Simples, pediu para que rezemos por sua missão.
Estejamos unidos em oração pelas graças da ordenação episcopal, prevista para 17 de setembro (chagas de São Francisco) na Catedral Metropolitana de Natal.

Conheça mais Frei Magnus:
http://www.db.ofmcap.org/pls/ofmcap/V3_S2EW_CONSULTAZIONE.mostra_pagina?id_pagina=5126

Novo CD de Sandro Menezes

Sempre é bom ouvir boa música. Ainda mais quando ela nos ajuda a orar. Valorizando a produção local de qualidade, Sandro Menezes lançou "Te Amarei", música autenticamente inspirada.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Da Vida ao Evangelho... A religião e a dificuldade da vida em harmonia

Não devemos esquecer que o culto não deve nos afastar do amor de Deus. O culto é uma decorrência natural da forma de demonstrar amor à Santíssima Trindade. Pode ser também que ele seja o caminho para a descoberta desse amor.
Mas, de uma forma ou outra, o amor a Deus sempre estará em primeiro lugar.
Certo, todavia, que as tradições e rituais desempenham um papel fundamental na catequese e na manutenção da fé, é importante estarmos sempre com o coração voltados para Deus.
Algumas notícias do que ocorre no mundo, todavia, trazem-nos a reflexão sobre a dificuldade em matermo-nos unidos. Oremos para que o amor do Pai, uno e onipotente, seja sempre nossa fonte de felicidade, para que saibamos compreender o outro e para que os filhos de Deus sempre se voltem para o Pai em momentos de dúvida.

- Israel: judeus protestam contra proibição de segregação em escola.
Judeus ortodoxos asquenazis protestam contra decisão da Suprema Corte israelense que determinou que aceitassem em sua escola crianças sefaraditas.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2010/06/17/israel-judeus-protestam-contra-proibicao-de-segregacao-em-escola.jhtm

- Conselho Episcopal Italiano apresenta declaração sobre símbolos religiosos cristãos em salas de aula.
Corte Européia de Direitos Humanos entendeu que a presença de crucifixos em sala de aula agride a liberdade religiosa.
http://www.arautos.org/view/show/16834-a-presenca-do-crucifixo-nao-e-sinal-de-exclusao-mas-de-identidade-dialogo-e-respeito-declaram-bispos-italianos

Nessas horas, lembremos da tolerância. Mas que essa tolerância não signifique a não exposição de nossas convicções. Caso contrário, significaria um veto a todas as práticas que, por sua história e tradição, tenham construído símbolos próprios.
Aceitar e compreender, não esconder ou retirar.
É claro que a pregação de unidade é um aspecto central de vários credos, e começo pelo cristianismo. Mas essa pregação só existe exatamente porque existe a diferença.
O fato de, historicamente, vários grupos de pessoas, unidos por elementos religiosos comuns terem sido fontes de conflitos, sofrimento e divisão, não altera o pedido religioso universal por fraternidade e união entre os homens. Antes, devemos ver as vitórias e os passos que resultam desse desejo de pertença a um Deus único. A religião não dividiu, pelo contrário, evitou conflitos e possibilitou a paz. Agora, ela só existe como tal porque o homem é sujeito a paixões que o afastam de Deus. E não será diferente de uma hora para outra. Se essas paixões geraram conflitos, ainda que em nome de Deus, o não-crente - até por não acreditar em Deus ou em certos dogmas - não poderá, por ser assim, creditar esses conflitos à divindade. Antes aos homens ou seus discursos de ocasião.
Pergunta-se: então tudo que separa está excluído de Deus? Resposta: sim, está. Não é questão de defender idéias bonitas a qualquer custo, é uma questão conceitual de bem e mal.
Enfim, tolerância, não podemos exigi-la dos outros, mas podemos praticá-la.
Paz e Bem!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Do Evangelho à vida... Dar a quem pede (Mt 5, 38-42)


“Meu filho, não recuse ajudar o pobre, e não seja insensível ao olhar dos necessitados. Não faça sofrer aquele que tem fome […]. Não desvie o olhar daquele que pede alguma coisa para você […] Desse modo, você será como um filho do Altíssimo”(Eclo 4:1-2a, 5, 10b)

Oferecer a outra face sempre foi algo difícil. É conseqüência direta do fazer o bem sem olhar a quem. Jesus nos lembra que até os que não o aceitam fazem o bem a quem os ama (Mt 5:43-48). Dar a outra face a quem nos bate parece então um lado mais difícil dessa exigência do amor. Mas não deve ser mal interpretado.
A imagem da violência física deixa em alguns a noção de passividade. Mas não é isso que quer o Evangelho. O chamado de Cristo é para uma postura ativa diante da vida. Uma postura que aceite o outro e produza essa aceitação.
E deixar-se bater, simplesmente, é esquecer que devemos amar o outro como a nós mesmos. Ou seja, devemos também amar a nós. Deixar-se agredir levianamente é atentar contra o presente da vida que Deus nos deu. Portanto, a passividade diante das agressões é atentar contra os mandamentos. Seja uma agressão física, moral ou social.
Devemos acolher aquele que está no caminho errado. Ter caridade para com ele. Direcioná-lo para o caminho de Deus. E passar a confiar no irmão recuperado. E aí, então, confiar naquele que achamos que era capaz de nos bater. Oferecer a outra face. "Se alguém lhe dá um tapa na face direita, ofereça também a esquerda!" (Mt 5:39).
Mas não para ser agredida previsivelmente. Não oferecer para que o outro sinta prazer em persistir no erro.
Sabemos, contudo, que maior é o plano de Deus. E se assim o Espírito mostrar que o gesto de humildade é forma de conversão daquele que erra, mansamente mostrar-se ao serviço do outro. Assim Cristo suportou por nós seu sofrimento. Assim Francisco não se negava a bater várias vezes na mesma porta.
O importante é trazer para o convívio fraterno e depositar confiança naquele que um dia nos fez mal. Mas para isso devemos antes desempenhar nosso papel de irmãos, deixando de lado os preconceitos, e tornar o outro pessoa a serviço de Deus, independentemente de sua crença.
Esse sentimento é contrário à vingança, e em prol da paciência e da humildade – de não querer se mostrar melhor.
Ainda próximo da Festa de Santo Antônio, são precisas as palavras desse grande pregador:
“[Os pobres de espírito] não se defendem com as unhas da vingança, mas com as asas da humildade e da paciência… Na unidade da Igreja, assembléia dos fiéis, voam em direção às coisas celestes. Seu canto é um lamento; sua melodia são as lágrimas e os suspiros. Fecundados pela boa vontade, dão à luz e cultivam com diligência aqueles preciosos gêmeos que se chamam amor a Deus e amor ao ‘próximo’” (Sermões II, 138, in: SCAPIN, Frei Pedro. Mensagens de Santo Antônio para o homem de hoje. Coord. Fr João Mamede Filho. São Paulo: o mensageiro de Santo Antônio, 1997. p. 63)
Santo Antônio, rogai por nós!
"Felizes os mansos, porque possuirão a terra" (Mt 5:5)
"Felizes os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5:8)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Do Evangelho à vida… Interpretação das Leis

Mateus escreveu seu “livro de boas notícias” destinado ao público judeu.
Fortemente ligado à Lei, ele teve a preocupação e o desafio de expor uma nova interpretação que confirmasse a Lei (“não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento”; Mt 5:17), mas que abrisse as portas para um novo Reino, no qual a Lei servisse ao homem, e não o contrário (Mt 12:1-8).
O núcleo dessa perspectiva, que culmina com o amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, começa com a noção de que
Mateus, então, numa lição de hermenêutica precisa para os dias de hoje, mostra o Cristo dirijindo-se aos doutores da Lei para dizer que não adianta o exterior cumprimento da lei, seja no não matar, no não cometer adultério, mas sim a sua interiorização. É preciso o desejo do não pecar. Caso contrário, a semente da conduta irregular continuará plantada.
Noutras palavras, não adianta atacar as causas, mas sim os efeitos. Ou o culto se converte num ato exterior hipócrita e formal enquanto toda a sociedade comenta e pratica o contrário.
Isso acontece até os dias de hoje, quando ficamos cegos para o real significado de nossos atos e nos contentamos em dizer que a lei não proíbe que façamos determinadas coisas ou que permite a prática de certos atos. Mesmo que outros digam que certa conduta é anti ética, alguns preferem dizer que infelizmente a regra permite a sua realização ou manda fazer assim. Outros, preocupam-se apenas em cumprir suas obrigações mínimas no trabalho, sem se preocupar com o real significado de seus atos.
Sem esse oferecer-se ao outro, sem essa preocupação com a finalidade maior do ato que se pratica, não surge espaço para a compreensão, o amor e a solidariedade.
“Não darei sono aos meus olhos, nem descanso às minhas pálpebras, enquanto não encontrar um lugar para Javé” (Sl 132:4-5)”. Pois, só “Tu és o meu refúgio” (Sl 32:7), “minha luz e salvação: de quem terei medo?” (Sl 27:1). “Quando [...] avançam contra mim […] são eles que caem. […] Que uma guerra estoure contra mim! Ainda assim estarei confiante” (vv. 2 e 3). Fortaleçamos nosso coração e confiemos no Senhor (v. 14).
Paz e Bem!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Do evangelho à vida: o tamanho do amor...



Reis 17, 7-16; Sl 4; Mt 5:13-16


“Deus faz maravilhas por seu fiel” (Sl 4:4)


Elias é alcançado pela seca e encontra uma pessoa excluída da sociedade, uma viúva, vítima também da seca. Pede-lhe pouco, pão e água. Mas pediu tudo que aquela pessoa podia dar. Mas esse tudo é também o mínimo que deve haver em cada um e o máximo que interessa a Deus: o Amor.

O Amor-partilha, o Amor-solidariedade, o Amor-compaixão.

E a graça de Deus que acompanha esse Amor (pedi e recebereis) é a seiva que alimenta o fruto da vinha. Nada falta.

Aqueles que experimentam essa bênção não cessam de buscar mais provar do Amor de Deus.

Sim, pois quem doa em nome do Senhor é quem na verdade prova do seu Amor. Maravilha das Maravilhas.


“Ofereçam sacrifícios justos e tenham confiança em Deus” (Sl 4:6)


A existência de um mundo com Deus precisa então da firme determinação dos cristãos em dar sabor e luz ao mundo. Em conservá-lo e dar-lhe sentido, ao mesmo tempo em que ganham sentido.


“Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens” (Mt 5:13)

Toda a ação cristã tem um propósito. E ele deve ser partilhado com todos.


Apenas assim provaremos de um mundo que não tem fim.


Paz e Bem!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Oremos pela fraternidade no mundo

Recebi a seguinte mensagem de Frei Antônio:


OREMOS PELA IGREJA DA INDIA

Extremistas budistas na Índia incendiaram a 20 igrejas ontem à noite. Esta tarde planejadas para destruir 200 igrejas na província de Olisabang. Eles planejam matar 200 missionários, entre as próximas 24 horas. Nessa época todos os cristãos estão escondidos nas aldeias ".Ore por eles e enviem este e-mail a todos os cristãos.

Peça a Deus para ter misericórdia de nossos irmãos e irmãs da Índia.Quando vos receber esta mensagem, envie um pedido urgente para outros pessoas.

Ore para que nosso Senhor poderoso e vitorioso, tenha misericordia.

P. Samuel M. Chetcuti OFM Conv.P. Provincial dos Frades Franciscanos Conventuais República Street

Ir. Maria Aparecida de GóisSecretária da FFB

terça-feira, 1 de junho de 2010

Festa de Santo Antônio

Santo Antônio de Pádua. Santo Antônio de Lisboa. Seguindo o exemplo de São Francisco de Assis, o jovem frei escolheu a pobreza e a mansidão como suas armas diante do mundo.
Destemido na pregação do amor incondicional, sua vida foi cumulada de bênçãos e milagres com os quais o Deus Altíssimo demonstrava o vigor de seu exemplo.
Sua sabedoria o fez doutor da Igreja.
Isso fez com que tivesse um dos mais rápidos, senão o mais rápido, processo de canonização já realizado.
Tudo isso começou a ser celebrado ontem na Igreja do Galo - Convento de Santo Antônio - no centro de Natal, numa festa que se estende até o dia do irmão santo, 13 de junho. Participemos desse rico momento litúrgico.
Santo Antônio, rogai por nós.