Gente não tem
precisão de amor. A gente tem precisão de amar. Carece de viver o significado
da palavra, não basta fazê-la.
Amar não
apenas romanticamente, mas, sobretudo, amar por amor. É preciso ver o outro
como uma continuidade de nós mesmos. Sem ele, não haveria diálogo. Ou seria um
louco monólogo ou uma solidão desesperada por sentido.
A melhor
campanha seria esta: “eu amo”. Eu amo. Sem por quês ou porques. Sem quem nem
alguém. Amar como estado de espírito. Amar como movimento em direção ao outro e
na busca de si mesmo.
Em vez de se
preocupar com as dificuldades em tratar bem o inimigo, não colecionar rancores,
perdoar o outro ajudando-o, uma perspectiva diversa.
Amar o outro
como vigiar-se, protegendo-se das fraquezas do desamor. Sem esperar,
mas uma busca onde se encontrar é se perder no infinito.
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