Nas leituras da semana que passou, fomos continuamente levados ao tema do perdão, o qual iniciou esta 24ª semana do tempo comum, com as belíssimas passagens do Eclesiástico e da Carta de São Paulo aos Romanos.
Eis o mistério: da forma como medirmos, seremos medidos; como julgarmos, seremos julgados (Mt 4:24; 7:2).
Para sermos perdoados e, assim, reconciliados, seguirmos uma vida no caminho da santidade, precisamos estar prontos a receber esse perdão, precisamos estar realmente desejosos de andar nas graças de Deus. E quem assim está, pensa da mesma forma, como galho da videira, e é capaz de perdoar.
A melhor maneira de sintetizar toda a riqueza desse pensamento está na Oração do Amor. Digamos de todo o coração:
"Senhor,
Fazei-me instrumento de vossa Paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado,Compreender, que ser compreendido,
Amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna!"
"O perdão é a melhor coisa" é frase atribuída a Nossa Senhora nas aparições em Damasco (Soufanieh), ainda não reconhecida pela Igreja Católica, mas que, como pensamento, diz muito ao coração cristão.
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