Gn 2:18-20:
O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele”. Então o Senhor Deus formou da terra todos os animais selvagens e todas as aves do céu, e trouxe-os a Adão para ver como os chamaria". (...) E Adão deu nome a todos os animais domésticos, a todas as aves do céu e a todos os animais selvagens, mas Adão não encontrou uma auxiliar semelhante a ele.
As belíssimas passagens do Gênesis nos ensinam que, no que Deus permite, o homem participa da criação. A primeira proposta do Senhor é que o homem, inserido na natureza, sinta-se completo com ela.
Isso é que nos chama a atenção. Como a nudez não envergonhava (v. 25), fala-se em um estado de pureza, de encantamento com o divino e de busca da plenitude, onde o ser humano teria sua felicidade completada com o ambiente, com o restante da criação.
Mas o homem precisa não só estar no mundo, mas de algo que venha de seu interior. Homem e mulher (palavras com o mesmo radical na escritura original): eis a companhia perfeita na pureza.
Eis a castidade que se quer renovada pelo matrimônio: a procura de reviver esse momento com Deus numa relação que procura ver a beleza da revelação do Evangelho nas ações do outro.
Buscando assim, a felicidade que apenas pode ser encontrada na contemplação do Criador, a partir do interior do homem, esteja ele sozinho no mundo ou não.
Paz e Bem!
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