Sabemos que:
"Francisco gostava de visitar igrejas, de estar nas igrejas. Estimulava os confrades a tomar a mesma atitude. Inclusive uma das primeiras orações que ensinou aos confrades foi para quando entrassem numa igreja. Ei-la:
"Francisco gostava de visitar igrejas, de estar nas igrejas. Estimulava os confrades a tomar a mesma atitude. Inclusive uma das primeiras orações que ensinou aos confrades foi para quando entrassem numa igreja. Ei-la:
Nós vos adoramos,
Santíssimo Senhor Jesus Cristo, aqui e em todas as igrejas que estão no mundo
inteiro, e vos bendizemos; porque pela vossa santa cruz remistes o mundo
Francisco passava semanas e meses em
oração no eremitério do cárcere e transcorria as noites repetindo:
"MEU DEUS, MEU
TUDO"..."
(Frei Vito Hofmann, OFM, em www.mundocatolico.com.br/FFBNEII/SaoFranciscoIrmaoAlegre.doc)
E dizia Francisco:
"São réprobos todos aqueles
que viram o Senhor Jesus Cristo em sua humanidade sem enxergá-lo segundo o
espírito e a divindade e sem crer que Ele é o verdadeiro Filho de Deus.
De igual modo São hoje em dia
réprobos todos aqueles que - embora vendo o sacramento do corpo de Cristo que,
pelas palavras do Senhor, se torna santamente presente sobre o altar, sob as
espécies de pão e vinho, nas mãos do sacerdote - não olham segundo o espírito e
a divindade, nem crêem que se trata verdadeiramente do corpo e do sangue de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Atesta-o pessoalmente o Altíssimo quando diz:
"Este é o meu corpo e o
sangue da nova Aliança" (cf. Mc 14,22); e: "Quem comer a minha carne
e beber o meu sangue ter a vida eterna" (cf. Jo 6,55).
Por isso é o Espírito do Senhor,
que habita nos seus fiéis quem recebe o santíssimo corpo e sangue do Senhor
(cf. Jo 6,62).
Todos aqueles que não participam
desse espírito e no entanto ousam comungar, "comem e bebem a sua
condenação" (lCor 11,29)." (São Francisco, Admoestações, I)
Tudo isso nos fala da importância da Eucaristia. A instituição da Eucaristia é graça que se medita no 5o mistério luminoso do Rosário. Por ele, Cristo dá a conhecer a presença do eterno no secular. A eucaristia, corpo e sangue verdadeiros de Jesus Cristo, é fato e realidade contra a qual não há como se opor. Repleto de beleza e significado para toda a humanidade, há de ser contemplada a partir de profunda atitude orante.
"Só a experiência do
silêncio e da oração oferece
o ambiente adequado para maturar e desenvolver-se um conhecimento mais
verdadeiro, aderente e coerente daquele mistério cuja expressão culminante
aparece na solene proclamação do evangelista João: « E o Verbo fez-Se carne e
habitou no meio de nós; e nós vimos a glória d'Ele, glória que Lhe vem do Pai
como a Filho único, cheio de graça e de verdade » (Jo1,14)." (João Paulo II, NOVO MILLENNIO INEUNTE, n. 20)
"é necessário, porém, que os fiéis celebrem a Liturgia com rectidão de
espírito, unam a sua mente às palavras
que pronunciam" (SACROSANCTUM CONCILIUM, n. 11)
E, do Catecismo da Igreja Católica: “Orar significa mais escultar
que falar. Contemplar significa mais ser olhado que olhar” (Carlo
Caretto)
Perante o Santíssimo Sacramento, o Cristão abre seu coração para a fé a partir da oração. Ela pode tomar as mais diversas formas, desde o silêncio até o cântico. Mas tudo deve ser propício ao caminho de Deus. Deve conduzir a um recolhimento de coração e uma profunda meditação que se revele na forma de uma contemplação do divino.
Mais, deve demonstrar um culto não só pela postura individual, mas também da comunidade que se mostra fraterna e alegre pela presença de Deus em seu meio.
Na experiência dada pela fé de que não se está diante de um momento interior ou coletivo, mas que o divino está realmente presente. Está-se diante do Criador, do Santificador e, particularmente, do Redentor do mundo. Que atitude devemos ter diante do Nosso Senhor Jesus Cristo feito carne e sangue? A busca dessa resposta é a postura que devemos adotar na adoração ao Santíssimo Sacramento.
Paz e Bem!
"Assim como Jesus foi o verdadeiro adorador do Pai, façam da oração e da contemplação a alma do próprio ser e do próprio agir. Participem da vida sacramental da Igreja, principalmente da Eucaristia, e se associem à oração litúrgica em uma das formas propostas pela mesma Igreja, revivendo assim os mistérios da vida de Cristo."
(Regra e Vida da OFS, n. 8)
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