Fraternidade debate rumos pastorais
Blog destinado à espiritualidade franciscana e divulgação das atividades da Fraternidade OFS São Francisco de Assis, em Natal-RN-Brasil
Franciscanos Seculares em Natal
Estruturada a partir de Fraternidades Locais, a Ordem Franciscana Secular compõe-se de pessoas que, assumindo sua condição de batizados, propõem-se a, no estado secular, seguir o Evangelho conforme o exemplo de São Francisco, observando a Regra e Vida da OFS. A Fraternidade São Francisco de Assis integra a Família Franciscana do Brasil e fica na Cidade Alta (Centro), em Natal-RN. Foi a primeira da cidade.
Páginas
Levar o Evangelho à Vida
"Hoje que a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma de pregação que nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um missionário quando visita um lar. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho." (Evangelii Gaudium, n. 127)
domingo, 18 de agosto de 2013
Encontro Paroquial
Momento de descontração fraterna no Centro Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação (Natal, Centro, matriz, catedral velha)
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Deus também é Pai
“Naquele
tempo, Jesus disse: Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque
escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos
pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Meu Pai entregou tudo a
mim. Ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai, a não
ser o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar.”
(Mt 11, 25-27)
Quando Cristo teve de explicar às pessoas como é o
Criador, Ele o chamou de Pai!
Quando ensinou a rezar, ensinou-os a se aproximar de
Deus como de um Pai, o Nosso Pai.
Um Deus do qual ninguém ousava se aproximar ou ver a
face. Agora, podemos nos dirigir a Ele com simplicidade, como filhos e como
irmãos.
A segurança com que ousamos nos aproximar da Força
Divina, que tudo criou, revelaria nossa pequenez. Mas que desaparece diante da
misericórdia divina, da certeza de ser amado.
É uma doação incondicional, uma amar generoso que
provém do íntimo do ser. Esse sentimento pode ser expresso pela palavra de
origem latina miseri-córdia (=ter
piedade-coração). Em hebraico, seria Hesed
ou Rahamim (cf. Carta Encíclica Dives in Misericordia, do Beato João Paulo II, sobre a Misericórdia Divina).
.
Ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai, e ninguém
conhece o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar
Assim disse Jesus: “que a luz de vocês brilhe diante
dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai
de vocês que está no céu.” (Mt 5, 16). É o Pai que vê as obras de Penitência
que praticamos escondido (Mt 6), que acolhe o Filho Pródigo, que deve ser
honrado, que conhece o que aproveitar de seu tesouro para a família (Mt 13,
52). Disse ainda Jesus: “se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas a seus
filhos, quanto mais o Pai de vocês que está no céu dará coisas boas aos que lhe
pedirem”. (Mt 7, 11)
Mas às vezes podemos pensar que nem todos têm uma boa
relação com seus pais na Terra. Que nem todos os pais agem como São José, pai
adotivo de Jesus, e a quem o Senhor aprendeu a chamar de Pai e respeitar.
Deus nos dá pais neste mundo. E nunca estamos numa
família por obra do acaso. Nela tanto aprendemos quando ensinamos.
Mas imaginar Deus apenas com as imagens deste mundo
seria limitar-se às coisas terrenas e, portanto, uma forma de idolatria. Por
melhor que seja nosso pai, Deus não é o Pai que temos, é o que os Pais têm a
missão de ser (“sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no
céu”, Mt 5, 48). Por isso encontramos Nele tanto amor. Na família, “todos os membros evangelizam e são evangelizados” (Paulo VI, Evangelii Nuntiandi, n. 71).
“Da mesma forma como a chuva e a neve, que caem do céu
e para lá não voltam sem antes molhar a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a
germinar, (…) assim acontece com a minha palavra” (Is 55, 10-11). Deus germina
e faz nascer. A terra dá frutos de Justiça, como Maria deu à luz o Senhor.
Esse criador “não é nem homem nem mulher, é Deus.
Transcende também a paternidade e a maternidade humanas (…) ninguém é pai como
Deus o é” (CIC 239).
Na Oração do Senhor, quando dizemos “Pai Nosso, que
estais no céu”, entramos em comunhão
com Ele e, portanto, com a Igreja, corpo de Cristo. Descobrimo-nos como filhos
de Deus e que assim devemos agir. O povo de Deus se entende como entregue a
Ele, “Eu sou Deus, o seu Deus” (Sl 49, 7), nosso
Deus. E é dever de todos os batizados levá-lo aos pequeninos, aos
marginalizados e aos que precisam do Amor do Pai (a oração da manhã finaliza
assim: “que no decurso deste dia, eu Te revele a todos”).
Rezar ao Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, do qual
também procede o Espírito Santo, deve ser feito sempre de modo consubstancial e
indivisível, reza-se ao Pai, com o Filho e o Espírito Santo. É junto a Ele que
Cristo intercede sem cessar.
Ninguém
conhece o Filho, a não ser o Pai
Deus é Pai não apenas porque cria, mas por sua bondade
e ternura. E, acima de tudo, é Pai em razão de seu Filho, Jesus Cristo. Eis uma
consideração fundamental para o dogma da Trindade. Deus também é Pai a partir da
geração de seu Filho, que assim se apresentou.
“Oh! como é glorioso, santo e grande ter nos céus um
Pai!” (São Francisco de Assis, Exortação aos irmãos e às irmãs sobre a
Penitência, cap. I, n. 11)
A experiência de refletir na terra a relação carinhosa
entre os Pais e os filhos deve ser um reflexo da união entre Deus-Pai e
Deus-Filho, com a força do Espírito Santo. Devemos ser misericordiosos no julgar uns aos outros. É importante
vermos as qualidades mais que os defeitos.
O Pai ensina, dá forças, cuida, sofre, angustia-se e
deve ter a fortaleza necessária para transmitir segurança e apoiar nos momentos
difíceis. É um cuidar para dar espaço à família, para levá-la e protegê-la como
fez São José em Nazaré.
Amém, Paz e Bem!
Tríduo de Santa Clara - Convento de Santo Antônio
http://conventosantoantonionatalrn.blogspot.com.br/2013/08/triduo-em-honra-santa-clara-09-de-agosto.html
TRÍDUO EM HONRA A SANTA CLARA - 09 de agosto
Verde. 6ª-feira da 18ª Semana Tempo Comum
Leituras
1ª Leitura - Dt 4,32-40
Salmo - Sl 76,12-13. 14-15. 16.21 (R.12a)
Evangelho - Mt 16,24-28
Bênção de Santa Clara - Introdução
A Legenda de Santa Clara, n. 45, diz que ela “abençoou seus devotos e devotas e implorou a graça de uma ampla bênção sobre todas as senhoras dos mosteiros de pobres, tanto presentes como futuras”. É característico que fale em “devotos e devotas”, porque essa acentuação de masculino e feminino não era comum no seu tempo mas é uma das originalidades mais notáveis da Bênção de Santa Clara que nós conhecemos. Temos diversas variantes do texto, em latim ou na fala medieval dos franceses, dos alemães e dos italianos, ligadas à Carta a Ermentrudes de Bruges, ou a uma das Cartas a Inês de Praga, ou dirigida a todas as Irmãs.
As Clarissas liam essa bênção mais ampla logo após o Testamento, desde séculos. Hoje, com a descoberta do texto da Bênção nos mesmos manuscritos do século XIV em que se teve certeza do Testamento, se acredita que o original, calcado como a bênção de São Francisco no texto do livro dos Números, pode ter sido uma fórmula geral que Clara usou mais de uma vez. Para as Fontes Clarianas, usamos o texto latino e a divisão em versículos da obra de M.F.Becker, J.F.Godet, T.Matura, Claire d’Assise: Écrits (Paris, Les Editions Du Cerf, 1985). Mas para esta versão na Internet revisamos o texto pelas “Fontes Franciscani”.
A bênção complementa os valores originais de Clara já expressos na Forma de Vida e no Testamento.
1ª Leitura - Dt 4,32-40
Salmo - Sl 76,12-13. 14-15. 16.21 (R.12a)
Evangelho - Mt 16,24-28
Bênção de Santa Clara - Introdução
A Legenda de Santa Clara, n. 45, diz que ela “abençoou seus devotos e devotas e implorou a graça de uma ampla bênção sobre todas as senhoras dos mosteiros de pobres, tanto presentes como futuras”. É característico que fale em “devotos e devotas”, porque essa acentuação de masculino e feminino não era comum no seu tempo mas é uma das originalidades mais notáveis da Bênção de Santa Clara que nós conhecemos. Temos diversas variantes do texto, em latim ou na fala medieval dos franceses, dos alemães e dos italianos, ligadas à Carta a Ermentrudes de Bruges, ou a uma das Cartas a Inês de Praga, ou dirigida a todas as Irmãs.
As Clarissas liam essa bênção mais ampla logo após o Testamento, desde séculos. Hoje, com a descoberta do texto da Bênção nos mesmos manuscritos do século XIV em que se teve certeza do Testamento, se acredita que o original, calcado como a bênção de São Francisco no texto do livro dos Números, pode ter sido uma fórmula geral que Clara usou mais de uma vez. Para as Fontes Clarianas, usamos o texto latino e a divisão em versículos da obra de M.F.Becker, J.F.Godet, T.Matura, Claire d’Assise: Écrits (Paris, Les Editions Du Cerf, 1985). Mas para esta versão na Internet revisamos o texto pelas “Fontes Franciscani”.
A bênção complementa os valores originais de Clara já expressos na Forma de Vida e no Testamento.
Bênção de Santa Clara
1 Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (cfr. Mat 28,19).
2 O Senhor as abençoe e guarde; 3 mostre-lhes o seu rosto e tenha misericórdia de vocês; 4 volte a sua face para vocês e lhes dê a paz (cfr. Num 6,24-26), a vocês minhas irmãs e filhas, 5 e a todas as outras que vierem e permanecerem em sua comunidade, e a todas as outras, tanto presentes quanto futuras, que perseverarem até o fim nos outros mosteiros das senhoras pobres.
6 Eu, Clara, serva de Cristo, plantinha do nosso bem-aventurado pai São Francisco, irmã e mãe de vocês e das outras irmãs pobres, embora indigna, 7 rogo a nosso Senhor Jesus Cristo, por sua misericórdia e por intercessão de sua santíssima Mãe Santa Maria, de São Miguel Arcanjo e de todos os anjos de Deus, do nosso bem-aventurado pai Francisco e de todos os santos e santas, 8 que o próprio Pai celeste lhes dê e confirme esta sua santíssima bênção no céu e na terra (cfr. Gn 27,28): 9 na terra, fazendo-as crescer na graça e em virtude entre seus servos e servas na sua Igreja militante; 10 no céu, exaltando-as e glorificando-as na Igreja triunfante entre os seus santos e santas.
11 E as abençôo em minha vida e depois de minha morte, como posso, com todas as bênçãos 12 com que o Pai das misericórdias (cfr. 2Cor 1,3) abençoou e abençoará seus filhos e filhas no céu (cfr. Ef 1,3) e na terra, 13 e com os quais um pai e uma mãe espiritual abençoaram e abençoarão seus filhos e filhas espirituais. Amém.
14 Amem sempre as suas almas e as de todas as suas Irmãs, 15 e sejam sempre solícitas na observância do que prometeram a Deus.
16 O Senhor esteja sempre com vocês (cfr. Lc 1,28; 2Cor 13,11) e oxalá estejam vocês também sempre com Ele. Amém.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Festa de Santa Maria dos Anjos
Hoje é dia de Santa Maria dos Anjos da Porciúncula; dia da indulgência Plenária do Perdão de Assis.
Haverá Terço Franciscano na Fraternidade São Francisco de Assis (Natal centro) às 17:30 e missa no Convento de Santo Antônio (Igreja do Galo) em seguida.
Haverá Terço Franciscano na Fraternidade São Francisco de Assis (Natal centro) às 17:30 e missa no Convento de Santo Antônio (Igreja do Galo) em seguida.
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