Franciscanos Seculares em Natal

Estruturada a partir de Fraternidades Locais, a Ordem Franciscana Secular compõe-se de pessoas que, assumindo sua condição de batizados, propõem-se a, no estado secular, seguir o Evangelho conforme o exemplo de São Francisco, observando a Regra e Vida da OFS. A Fraternidade São Francisco de Assis integra a Família Franciscana do Brasil e fica na Cidade Alta (Centro), em Natal-RN. Foi a primeira da cidade.

Levar o Evangelho à Vida

"Hoje que a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma de pregação que nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um missionário quando visita um lar. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho." (Evangelii Gaudium, n. 127)

Oração de São Francisco


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Corpus Christi

Sabemos que:

"Francisco gostava de visitar igrejas, de estar nas igrejas. Estimulava os confrades a tomar a mesma atitude. Inclusive uma das primeiras orações que ensinou aos confrades foi para quando entrassem numa igreja. Ei-la:

Nós vos adoramos, Santíssimo Senhor Jesus Cristo, aqui e em todas as igrejas que estão no mundo inteiro, e vos bendizemos; porque pela vossa santa cruz remistes o mundo

Francisco passava semanas e meses em oração no eremitério do cárcere e transcorria as noites repetindo:


"MEU DEUS, MEU TUDO"..."
(Frei Vito Hofmann, OFM, em www.mundocatolico.com.br/FFBNEII/SaoFranciscoIrmaoAlegre.doc)

E dizia Francisco:

"São réprobos todos aqueles que viram o Senhor Jesus Cristo em sua humanidade sem enxergá-lo segundo o espírito e a divindade e sem crer que Ele é o verdadeiro Filho de Deus.
De igual modo São hoje em dia réprobos todos aqueles que - embora vendo o sacramento do corpo de Cristo que, pelas palavras do Senhor, se torna santamente presente sobre o altar, sob as espécies de pão e vinho, nas mãos do sacerdote - não olham segundo o espírito e a divindade, nem crêem que se trata verdadeiramente do corpo e do sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Atesta-o pessoalmente o Altíssimo quando diz:
"Este é o meu corpo e o sangue da nova Aliança" (cf. Mc 14,22); e: "Quem comer a minha carne e beber o meu sangue ter a vida eterna" (cf. Jo 6,55).
Por isso é o Espírito do Senhor, que habita nos seus fiéis quem recebe o santíssimo corpo e sangue do Senhor (cf. Jo 6,62).
Todos aqueles que não participam desse espírito e no entanto ousam comungar, "comem e bebem a sua condenação" (lCor 11,29)." (São Francisco, Admoestações, I)

Tudo isso nos fala da importância da Eucaristia. A instituição da Eucaristia é graça que se medita no 5o mistério luminoso do Rosário. Por ele, Cristo dá a conhecer a presença do eterno no secular. A eucaristia, corpo e sangue verdadeiros de Jesus Cristo, é fato e realidade contra a qual não há como se opor. Repleto de beleza e significado para toda a humanidade, há de ser contemplada a partir de profunda atitude orante.

" a experiência do silêncio e da oração oferece o ambiente adequado para maturar e desenvolver-se um conhecimento mais verdadeiro, aderente e coerente daquele mistério cuja expressão culminante aparece na solene proclamação do evangelista João: « E o Verbo fez-Se carne e habitou no meio de nós; e nós vimos a glória d'Ele, glória que Lhe vem do Pai como a Filho único, cheio de graça e de verdade » (Jo1,14)." (João Paulo II, NOVO MILLENNIO INEUNTE, n. 20)

"é necessário, porém, que os fiéis celebrem a Liturgia com rectidão de espírito, unam a sua mente às palavras que pronunciam" (SACROSANCTUM CONCILIUM, n. 11)

E,  do Catecismo da Igreja Católica: “Orar significa mais escultar que falar. Contemplar significa mais ser olhado que olhar” (Carlo Caretto)


Perante o Santíssimo Sacramento, o Cristão abre seu coração para a fé a partir da oração. Ela pode tomar as mais diversas formas, desde o silêncio até o cântico. Mas tudo deve ser propício ao caminho de Deus. Deve conduzir a um recolhimento de coração e uma profunda meditação que se revele na forma de uma contemplação do divino.


Mais, deve demonstrar um culto não só pela postura individual, mas também da comunidade que se mostra fraterna e alegre pela presença de Deus em seu meio.

Na experiência dada pela fé de que não se está diante de um momento interior ou coletivo, mas que o divino está realmente presente. Está-se diante do Criador, do Santificador e, particularmente, do Redentor do mundo. Que atitude devemos ter diante do Nosso Senhor Jesus Cristo feito carne e sangue? A busca dessa resposta é a postura que devemos adotar na adoração ao Santíssimo Sacramento.

Paz e Bem!

"Assim como Jesus foi o verdadeiro adorador do Pai, façam da oração e da contemplação a alma do próprio ser e do próprio agir. Participem da vida sacramental da Igreja, principalmente da Eucaristia, e se associem à oração litúrgica em uma das formas propostas pela mesma Igreja, revivendo assim os mistérios da vida de Cristo."
(Regra e Vida da OFS, n. 8)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Nota da CNBB sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo

 
Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2013, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar. Desejamos também recordar nossa rejeição à grave discriminação contra pessoas devido à sua orientação sexual, manifestando-lhes nosso profundo respeito.
Diante da Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a “habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo” (n. 175/2013), recordamos que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural” (Nota da CNBB, 11 de maio de 2011). A família, assim constituída, é o âmbito adequado para a plena realização humana e o desenvolvimento das diversas gerações, constituindo-se o maior bem das pessoas.
Ao dar reconhecimento legal às uniões estáveis como casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em nosso país, a Resolução interpreta a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011 (cf. ADI 4277; ADPF 132). Certos direitos são garantidos às pessoas comprometidas por tais uniões, como já é previsto no caso da união civil. As uniões de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família, que se fundamentam no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação dos filhos.
Com essa Resolução, o exercício de controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico, o que não diz respeito ao Poder Judiciário, mas sim ao conjunto da sociedade brasileira, representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e votar leis.
Unimo-nos a todos que legítima e democraticamente se manifestam contrários a tal Resolução. Encorajamos os fiéis e todas as pessoas de boa vontade, no respeito às diferenças, a aprofundar e transmitir, no seio da família e na escola, os valores perenes vinculados à instituição familiar, para o bem de toda a sociedade.
Que Deus ilumine e oriente a todos em sua vocação humana e cristã!
Brasília-DF, 16 de maio de 2013

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício

Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nossa Senhora de Fátima - 13 de maio de 2013




Consagrar-se a Maria, é consagrar-se ao Amor de Deus.
Em sendo Cristo Deus tornado homem, Maria é Mãe de Deus. E como somos Igreja, também é nossa mãe.
Se podemos mostar Deus aos outros por nossos atos, Maria mostrou o próprio Cristo em corpo e sangue, dando seqüência à obra da criação, esperançosa de ver a redenção do homem prometida desde o início.
Mas, quando "uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram", Jesus respondeu "Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!" (Lc 11, 27-28).
E é Jesus mesmo que também lembrou "Minha mãe e meus irmãos são estes, que ouvem a palavra de Deus e a observam." (Lc 8, 21).
Ora, coube a Maria, na sua divina intercessão pelo sofrimento humano, dizer: "Fazei o que ele vos disser" (Jo 2, 5).
O Cristo não quer um endeusamento das coisas do mundo, do passageiro, mas um firme e fiel cumprimento do seu Amor entre os homens. Uma firme adesão ao exemplo de Maria, carinhosa mãe que vive com o Filho nos céus pelos séculos dos séculos.
E é ao lado da mãe que encontramos o Filho. É lá que podemos encontrá-lo. Tanto quanto a alma vive, ela está com Ele e ele, que passou pela experiência da carne, conhece-lhe profundamente.

Hoje, é 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima.
Quando temos carinho por alguém, é costume dar-lhe apelidos, jeitos caseiros de transmitir chamado e amor. Não foi diferente com Maria. Hoje, são incontáveis as denominações que recebe, conforme os lugares que visitou de modo especial.
Quando lembramos das aparições da Nossa Senhora em Fátima, recordamos também os diálogos com os pastorinhos videntes e as maravilhas que por Ela Deus fez.
Em suma, como ficou expresso no "terceiro segredo", foi um pedido de penitência e conversão. "Penitência!", grita o Anjo. (clique aqui para a Mensagem de Fátima)

É de relevo notar que, como símbolo da unidade da Igreja, temos o Papa Francisco, por quem rezamos em todas as missas do mundo, as quais ocorrem a todo instante. E o mesmo foi alçado à cátedra de Pedro num dia 13 (13 de março de 2013), dia piedosamente dedicado a Maria de Fátima.

Enfim, diz o Evangelho do dia na sua primeira leitura (7ª semana da páscoa, segunda-feira):  “João administrava um batismo de conversão, dizendo ao povo que acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus” (At 19, 4). Eis o mesmo evangelista, Lucas, que registrou os momentos com os quais foi iniciado este texto. Eis a mesma mensagem: devemos convertermo-nos e crer por nossos atos e palavras naquele pelo qual fomo batizados, Jesus.

Paz e Bem!

"Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam".


"Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, pevo-Vos a conversão dos pobres pecadores”.


(Orações do Anjo)