"Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: 'Quem és tu?' João confessou e não negou. Confessou: 'Eu não sou o Messias'."
(Jo 1, 19-20)
"Quem é mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? O Anticristo é aquele que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho também não possui o Pai. Quem confessa o Filho possui também o Pai."
(1 Jo 2, 2-23)
Essa afirmação do apóstolo João dá sequência
argumentativa à afirmação de que da verdade não provém a mentira (1 Jo 2, 21).
E, sendo Cristo a Verdade (Jo 18, 37), é importante
que nos mantenhamos firmes no seu seguimento.
Assim seria incorrer em grave erro sobre a ontologia
espiritual pensar que Jesus não é o Cristo de Deus, o escolhido para treinar
sobre a terra por sobre as provações; o messias. E mais, que Ele é o próprio Deus que tudo criou.
Não uma alegoria, não uma representação, não um homem
especial, inteligente, sábio, à frente
do seu tempo ou que muito conheceu. Mas Deus.
Em algumas concepções não cristãs (onde não se entende Cristo como Deus), fala-se numa contínua busca de iluminação, que equivale ao nosso processo de conversão, por vezes através da idéia de reencarnação. Muitas vezes, não se aceita que o Cristo possa ser Deus, a "energia"/"força" criadora/condutora do universo. Mas se aceita que o homem possa chegar, por diversos processos, a esse grau de iluminação/purificação.
Se o homem poderia chegar a esse estado, muito mais o pode o Criador, no plano que teve para a raça humana, fazer-se homem. É preciso confessar o Pai e o Filho com o Espírito Santo.
Diz João, "o anticristo é aquele que nega o Pai E o Filho", pois são um ("eu e o Pai somos um", Jo 10, 30).
Portanto, já era contra esse tipo de pensamento que o apóstolo amado por Jesus se dirigia em sua profundidade teológica. Eis desnudada a figura do anticristo.
E Deus tem poder sobre todas as criaturas, espirituais e carnais. Não há um "livre comércio" da verdade divina, onde homens e criaturas não encarnadas pudessem tratar sobre como se daria seu relacionamento. A realidade inegável Pai-Filho-Espírito Santo tem poder criador sobre a criação, independentemente do livre arbítrio humano, e ainda que não dependa das criaturas, anseia pela criação, como a onipotência buscou o sim da simplicidade de Maria. Perseveremos na fé.
Paz e Bem!
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