Ao lembrarmos da transfiguração de Cristo, quando "suas
roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra
poderia alvejar" (Mc 9:3) e seu aspecto indizível, de modo que "ultrapassa a nossa imaginação e o nosso entendimento" (CIC 1000), podemos ser levados a nos concentrar em diversos aspectos.
A própria palavra figura, confunde-se parcialmente com forma, em sua etimologia latina. Assim, transfigurar guarda relação com transformar, e desfigurar com deformar. De início, portanto, Cristo faz o que para nós é impossível: transforma-se. Portanto, convida indiretamente a fugirmos de tudo que deforma nosso caminho de santidade, que se encontra no alto de um monte (Mc 9:2).
Por outro lado, devemos ter cuidado com nossos impulsos e ouvir primeiro ("Escutai o que Ele diz", falou o Pai; Mc 9:7). Caso contrário, sem essa subida acompanhada do momento de ouvir, apenas faremos ações desordenadas, seremos tomados de medo ou de paixões inconsequentes.
Mas Moisés e Elias, toda a história, é confirmada em Cristo. É preciso saber que desceremos da alta montanha para a vida que temos, é preciso saber que há o momento certo para ouvir e, apenas após, caminharmos com Cristo no momento certo.
Paz e Bem!
“Se
alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga”
(Mt 16:25)
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