Família em primeira pessoa
Sou Franciscano. Sou Católico Romano. Tenho um Credo. Não foi uma imposição ou circunstância cultural, mas opção. Diante de tantos fatos que escapavam às explicações naturais, foi o único conjunto de ensinamentos sério e coerente capaz de ser posto à prova que encontrei. Poderia então ter sido outro, claro. E é preciso estar aberto para ver que estava errado. Paradoxalmente, essa descoberta do erro é sinal de estar no caminho certo. É bom. Mas até agora, só achei os erros anteriores a essa confirmação.
Esse pensar advém de uma certa curiosidade pessoal que me fez seguir pelo caminho da ciência, da dúvida permanente, da busca de segurança, certeza. Nesse caminho fiz vários cursos nos mais diversos níveis. Há graduação concluída, outra não, cursos de extensão, de aperfeiçoamento, um mestrado, um doutorado, concursos, cursos no exterior, dois pós-doutorados (um ainda em curso). Vivo em um meio com colegas céticos sobre religião, ateus, agnósticos e com crenças as mais diversas, no qual os argumentos contam bastante e o diálogo é sério e respeitoso. Passei a conhecer bem os motivos da negação religiosa, do afastamento do divino, os limites da influência cultural, familiar, entre outros aspectos. E sempre me coloco à disposição para quem tenha algum interesse em saber o porquê do que eu acredito ou por quê eu acredito.
Em primeiro lugar, por Jesus. As demais respostas são consequência.
Família é coletivo de amor. Local onde Deus "nasce" e onde se casa com o seu povo. Mas, como consta no início, dou aqui o meu depoimento pessoal, individual, em primeira pessoa, sobre a família.
Recentemente, vejo acentuadas as críticas, sobremaneira por desconhecimento, acerca da compreensão da Igreja sobre a família.
Em comum, o fato de que os autores das críticas pouco ou nada leram do que a Igreja efetivamente disse. Assim, apresentam idéias errôneas sobre os fatos ou mesclam épocas e informações sem conexão entre si.
O objetivo aqui não deve ser o de uma apologética abrangente e geral, mas de expressar algumas inquietações. Isso é oportuno à vista da realização do Sínodo sobre a Família no Vaticano e diante de inúmeras propostas legislativas no Brasil e no mundo acerca do tema.
Em tudo e sobretudo, minha disponibilidade para estudar junto as perguntas que podem inquietar o coração de quem lê.
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